quinta-feira, 21 de maio de 2009

Primata Fossilizado com 47 Milhões de Anos


DEPOIS DE 2 ANOS DE INVESTIGAÇÃO, FINALMENTE, É REVELADO O FÓSSIL MAIS COMPLETO DE SEMPRE , COM 47 MILHÕES DE ANOS, DE UM PROVÁVEL ANCESTRAL COMUM PARA OS PRIMATAS.


Os investigadores puderem comprovar a veracidade do fóssil através de uma análise Raio-X à estrutura dos ossos e depois de datação radiométrica das rochas vulcânicas de Messel, eles descobriram que a pequena criatura viveu há cerca de 47 milhões de anos, no período Eoceno.


Uma equipa de cientistas liderada por Jorn Hurum revelaram, esta semana, um esqueleto de um primata fossilizado com 47 milhões de anos, sendo aclamado como o elo perdido na evolução dos primatas.


O fóssil foi descoberto há 25 anos por caçadores de fósseis amadores enquanto escavavam em Messel Pit, Alemanha, e adquirido por Hurum há cerca de dois. Desde então, reuniu uma equipa de especialistas e tem investigado o pequeno primata. Na passada Terça feira o fóssil foi apresentado à comunidade científica em Nova Iorque.

Este fóssil é a ponte para a evolução que separa os primatas superiores, tais como, macacos, grandes primatas e humanos, e os seus mais distantes parentes, os lémures.


"Este é o primeiro elo de ligação para todos os humanos," disse Hurum, do Museu de História Natural de Oslo, Noruega. Ida, o nome atribuído ao pequeno primata fossilizado, representa "a prova mais próxima daquilo que podemos ter como nosso ancestral comum."


Ida, propriamente chamado como Darwinius masillae, possui uma anatomia única. O esqueleto típico de lémure possui características dos primatas, incluindo, mãos que são usadas para agarrar objectos, polegares oponíveis, dígitos com unhas em vez de garras e membros relativamente curtos.


"Este espécime parece ser um fóssil primitivo de um macaco que pertence ao grupo que inclui-nos a nós," disse Brian Richmond, antropólogo biológico da Universidade George Washington em Washington, D.C., que não esteve envolvido no estudo.


Mas há uma grande falha no registo fóssil deste período, o Eoceno, disse Richmond. Os investigadores não têm a certeza quando e onde é que o grupo dos primatas que inclui os macacos, os grandes primatas e os humanos se separaram do outro grupo de primatas que inclui os lémures.


"Ida, é um dos importantes ramos da árvore evolutiva", disse Richmond, "mas não é o único ponto de ramificação."

Uma coisa é certa, o aspecto de Ida é inquestionável e único: a sua incrível preservação, inédito exemplar do período do Eoceno, e aparece numa época em que os primatas primitivos estavam num período de rápida evolução.

Os investigadores dizem que esta é uma prova evidente para a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin que fala precisamente na transição das espécies.

Sir David Attenborough disse que Darwin "teria ficado extasiado" se tivesse visto este fóssil - e diria que o fóssil diz-nos quem nós somos e qual a nossa origem.




Mas afinal o que nos diz Ida segundo o lider desta investigação, Jorn Hurun?!




Publicado dia 19 de Abril de 2009; National Geographic; Sky News; http://www.revealingthelink.com/